Milan-Sanremo 2020 (La Classissícima)
Este ano por causa da pandemia, ela foi realizada agora em agosto em pleno verão Europeu, em vez de março, durante a primavera, quando as condições climáticas costumam dificultar mais a vida dos atletas com chuva, vento frio e asfalto escorregadio.

Ainda devido à pandemia, vários políticos de cidades que faziam parte do percurso negaram apoio a competição e por isso, apenas o local da largada e últimos 40km foram iguais aos das edições anteriores.

Como consequência, algumas subidas mais duras como o Turchino e as Tre Capi foram retiradas do percurso, deixando a Milan-SanRemo deste ano, ainda menos bruta que as demais Clássicas Monumentos.
Alguns chegam a afirmar até que a Milan-Sanremo é um passeio turístico pela Costa da Ligúria até chegar na Cipressa, onde o bicho realmente começa a pegar de verdade!

Muito diferente do que acontecia nas suas primeiras edições, quando batalhas duríssimas eram travadas em estradas de péssima qualidade e sob condições climáticas terríveis, pelos maiores ciclistas da época como o francês Eugène Christophe, os italianos Costante Girardengo, Fausto Coppi, Gino Bartali e tantos outros.

Mesmo assim essa Edição da Milan-Sanremo foi a mais longa da história, com um percurso de 305km, largando, óbvio, de Milão e chegando em Sanremo, num terreno bem plano até a metade da prova, algumas montanhas um pouquinho mais difíceis entre o KM 140 e o 230 e nos últimos KM, as icônicas Cipressa (que era o ponto favorito de ataque do lendário e polêmico Marco Pantani) e o Poggio (ponto favorito de ataque da grande maioria dos ciclistas).