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Por que o meu bebê recusa o peito? Como resolver? O que fazer?
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Naturalmente o bebê não recusa o peito. Caso isso esteja ocorrendo, algo está errado e precisa ser corrigido! Não é normal um bebê desmamar com 4, 5, 6, 7, 8 meses...
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Na maioria das vezes, o bebê irá recusar o peito por estar associando o peito com alguma coisa ruim, ou porque ele conheceu algo que resolve sua fome de forma mais rápida, como, por exemplo, mamadeiras.
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Na primeira situação, provavelmente o bebê adquiriu o comportamento de recusar o peito por ter sido forçado ao peito, por diversas vezes, em algum momento que ele estava agitado, chorando, e precisava ser acalmado antes de colocar no peito.
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O problema nesse tipo de caso reside na repetição desse padrão, onde o bebê acaba associando o momento em que vai ao peito com algo ruim.
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No segundo caso, a recusa ao peito já tem outra origem, que é a introdução de algum tipo de bico artificial na rotina do bebê, seja uma mamadeira, seja um bico de silicone, ou chupeta.
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Se o seu bebê recusa o peito, antes de tudo, você precisa identificar por qual motivo ele pode estar recusando o peito. A partir de quando ele começou com o comportamento.
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O problema tem solução, mas dependendo da situação, pode ser mais simples ou mais trabalhosa, já que envolve também a produção de leite da mamãe.
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No caso em que o problema com a recusa é apenas comportamental, excluídos problemas como alergias e refluxo, por exemplo, o caminho para a solução é ativar os instintos do bebê, através do pele a pele.
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A técnica funciona com bebês de até 2 anos de idade, e consiste em colocar o bebê "peladinho" sobre o tórax da mamãe, sem roupas na parte de cima.
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Deve ser realizada sempre em momentos que o bebê está calmo, e tem como objetivos: deixar tanto o bebê quanto a mamãe mais calmos e estimular na mãe os hormônios da produção de leite e no bebê o instinto de mamar. Assim, aos poucos, o bebê voltará a aceitar o peito.
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Mas atenção: não se deve utilizar a técnica quando o bebê está com fome! Primeiro, se resolve a fome, para depois ativar os instintos.
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Já no caso em que a recusa envolve bicos artificiais e baixa produção de leite da mãe, a correção do problema é mais complexa.
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Antes de tudo, a mãe deverá retirar qualquer bico artificial da rotina do bebê. Esse passo é importante e não deve ser ignorado.
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Deve realizar a ativação dos instintos e o desejo de mamar do bebê, assim como descrito anteriormente.
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Aliado a isto, caso a mãe esteja enfrentando problemas relacionados à produção de leite, ela deverá estimular bastante os seios através da ordenha para aumentar sua produção de leite. O leite ordenhado deve ser ofertado através de alternativas seguras, como o copinho, a mamadeira colher ou o complementador. Essas alternativas também devem ser utilizadas no caso de necessitar leite artificial nesse período, até que a mãe tenha reestabelecido sua produção de leite.
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Em alguns casos, em que o bebê já está com confusão de fluxos, se faz necessária a utilização de um translactador ("sondinha") para realizar a readaptação do bebê ao fluxo do seio da mãe, em paralelo ao trabalho de ordenha e estímulos para reativação da produção de leite.
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