TREINE SEU PÁSSARO: pássaro-preto ou grauna - CANTO PARA TREINAR FILHOTES
JoseIrabi JoseIrabi
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 Published On Dec 11, 2016

TREINE SEU PÁSSARO: pássaro-preto ou grauna - CANTO PARA TREINAR FILHOTES

pássaro-preto ou grauna

Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Icteridae
Vigors, 1825
Espécie: G. chopi
Nome Científico
Gnorimopsar chopi
(Vieillot, 1819)
Nome em Inglês
Chopi Blackbird

Estado de Conservação
(IUCN 3.1)
Pouco Preocupante



A graúna é uma ave da ordem Passeriformes, da família Icteridae.

o nome Graúna, (derivado do tupi “guira-una” = ave preta) é uma ave conhecida também como pássaro-preto (Minas Gerais), chico-preto (Maranhão), arranca-milho, chopim, chupim (São Paulo), chupão (Mato Grosso), assum-preto, cupido e melro.
Dentre as várias inspirações ao cancioneiro popular, esta se destaca por sua letra e pujança na voz de Luiz Gonzaga:

Tudo em volta é só beleza
Sol de abril e a mata em flor
Mas assum preto, cego dos oio
Não vendo a luz, ai, canta de dor
Mas assum preto, cego dos oio
Não vendo a luz, ai, canta de dor

Essa música relata um ato cruel entre passarinheiros, principalmente do nordeste, que furavam (em algumas regiões ainda o fazem) os olhos do assum preto pensando que assim ele cantaria mais na gaiola. Esse procedimento bizarro também é feito com o sabiá.

Na literatura, José de Alencar escreveu no romance Iracema:

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da Jati não era doce como seu sorriso (…)

A Graúna, personagem do cartunista brasileiro Henfil, fez a cabeça de toda uma geração. Nordestina, analfabeta e muito esperta, ela contracenava nas páginas do Jornal do Brasil e do hebdomadário O Pasquim com o Bode Orellana e o Cangaceiro Zeferino, trazendo um humor crítico e ácido que denunciava as ações da Ditadura nos anos 1970 e 1980.

Além da subespécie Gnorimopsar chopi chopi existe uma subespécie chamada Gnorimopsar chopi sulcirostris. Ambas são iguais, porém a sulcirostris é maior e existe no norte/nordeste, enquanto que a chopi é menor e existe na região sul/sudeste do Brasil.

Nome Científico

Seu nome científico significa: do (grego) gnorimos = nótável; e psar, psarus = estorninho; e do (guarani) chopi onomatopeia que faz referência ao canto desta ave. ⇒ (Ave) notável parecida com um estorninho. Vale lembrar que a referência a aves europeias era comum, pois os ornitólogos que descreveram pela primeira vez estas espécies faziam associação e referiam-se as aves que conheciam no velho mundo.
Características

Mede 21,5 a 25,5 centímetros de comprimento. É inteiro negro incluindo pernas, bico, olhos e penas daí um de seus nomes populares pássaro preto, filhotes e jovens não possuem penas ao redor dos olhos. Trata-se de um dos pássaros de voz mais melodiosa deste país. A fêmea também canta.

Alimentação
Onívoro. Come frutos, sementes, insetos, aranhas e outros invertebrados. Aprecia o coco maduro da palmeira buriti. Apanha insetos atropelados nas estradas e aproveita restos de milho junto às habitações humanas ou desenterra sementes recém-plantadas.

Reprodução
Atinge a maturidade sexual aos 18 meses. Faz ninho em árvores ocas, troncos de palmeiras, ninhos de pica-pau, em mourões, dentro do penacho de coqueiros e nas densas copas dos pinheiros, utilizando também ninhos abandonados de joão-de-barro. Ocupa buracos também em barrancos e cupinzeiros terrestres. Às vezes faz um ninho aberto, situado em uma forquilha de um galho distante do tronco, em uma árvore densa e alta. Cada ninhada geralmente tem entre 3 e 4 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 14 dias e ficam no ninho 18 dias.
Hábitos
É comum em áreas agrícolas, buritizais, pinheirais, pastagens e áreas pantanosas, plantações com árvores isoladas, mortas, remanescentes da mata. Sua presença está associada a palmeiras. Vive normalmente em pequenos grupos que fazem bastante barulho. Pousa no chão ou em árvores sombreadas. Há quem confunda o graúna com o atrevido vira-bosta (Molothrus bonariensis), famoso por parasitar o ninho de várias espécies (ex.: tico-tico). Enquanto o vira-bosta é elegantíssimo, esguio e traja cintilantes vestes de tom violáceo, o graúna é negro e de porte mais avantajado, além de saber nidificar, não se descuidando da criação da ruidosa prole. No nordeste ocorre a subespécie (Gnorimopsar chopi sulcirostris), que é maior, medindo 25,5 centímetros de comprimento. Quando canta arrepia as penas da cabeça e pescoço.
fonte: WikiAves (a maior enciclopédia de aves do mundo)
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Amin José Irabi

[email protected]

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