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Existem grandes desafios para vencer ao atender pacientes individualmente. Na terapia individual o paciente traz em seu relato, sucessivas sequências comportamentais que resultam em “ansiedade” e distúrbios gerados a partir dela.
Este paciente se posiciona entre o “desejo” pelo futuro bem sucedido, de bem-estar e conquistas que para serem alcançadas necessita “distanciar-se” do passado, como diz Murray Bowen, o corte emocional diferenciado de sua família de origem.
Com a vida paralisada, o mesmo se envolve em escolhas, comportamentos e relacionamentos repetitivos e improdutivos no presente, reativando o passado no hoje e contaminando o futuro.
Esse foco psicoterapêutico modifica-se de acordo com as circunstâncias, inclusive de acordo com a visão do psicoterapeuta e de seus referenciais teóricos. A abordagem sistêmica individual está centrada na solução de problemas apresentados pelo paciente dentro do contexto relacional em que vive.
A ênfase não reside num método, mas na maneira como cada problema é analisado, através de técnicas especiais para uma situação singular específica.
A função do terapeuta é formular um sintoma apresentado, claramente, e planejar uma intervenção, levando em conta a situação social do paciente e assim, mudar o referido sintoma.
É a cura da vida através da reconciliação com o passado. É o mundo interno fazendo conexão com o mundo externo.