Quinta de Subserra - Drone 4K
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 Published On Premiered Oct 24, 2021

Agradecimento á Camara Municipal de Vila Franca de Xira

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O Coronel Pamplona, que recebeu o título de Conde da Subserra em 1823, foi um dos moradores da Quinta da Subserra, em São João dos Montes, concelho de Vila Franca de Xira. Apesar de ter sido uma personagem central na época da revolução francesa.

Localizada na freguesia de São João dos Montes, concelho de Vila Franca de Xira, foram realizadas pelo Conde da Subserra em 1822, para onde se retirou amargurado por não ter conseguido ser reeleito para o cargo de deputado na Ilha Terceira. Palco de muitas festas da aristocracia portuguesa, a Quinta da Subserra foi a casa de uma das personagens centrais na época das invasões francesas. O historiador Carlos Silveira aproveitou para traçar o percurso de “um dos militares mais brilhantes da sua geração” em mais uma sessão de “Tardes de Conversa”, que se realizam quinzenalmente no núcleo de Alverca do Museu Municipal de Vila Franca de Xira. A última decorreu na quarta-feira, 24 de Agosto. “Tenho muita pena que não exista uma monografia ou uma obra biográfica sobre o Conde da Subserra. Tive de recolher informação em vários livros de história geral. A vida de Pamplona dá um grande livro e filme”, avisa Carlos Silveira. Nascido no seio de uma família aristocrata, na Ilha Terceira, em Angra, em 1760, Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real é desde muito novo destinado à carreira militar. Ingressa no regimento de cavalaria em Santarém, antes de partir sedento de aventura para a Rússia onde irá participar durante quatro anos na Guerra Russo-Otomana. Segue-se o alistamento nos exércitos aliados comandados pelo duque de York e a participação na campanha do Rossilhão. Em 1797 é nomeado tenente-coronel e segundo comandante da Legião de Tropas Ligeiras. Era coronel do Regimento de Cavalaria n.º 9 quando este foi reestruturado e parcialmente integrado na Legião Portuguesa na sequência da desmobilização do exército português resultante da invasão francesa.“Nesta altura Pamplona casa com uma dama da aristocracia, uma jovem viúva que já tinha uma filha com dois anos. Esta menina será a futura Marquesa de Rio Maior, Bemposta e Subserra que irá escrever umas memórias sobre as festas da aristocracia que decorriam na Quinta da Subserra”, conta Carlos Silveira. Depois da primeira invasão napoleónica a Portugal, Pamplona constitui um pequeno exército português, integrado na Legião Portuguesa, e parte para Salamanca. Em 1810, tal como muitos portugueses que haviam integrado a Legião, participa na terceira invasão francesa do território português. O exército francês é expulso de Portugal e Pamplona vai participar ao lado de Gomes Freire de Andrade na campanha da Rússia. A derrota de Napoleão Bonaparte em 1815, leva o General Pamplona a continuar por Paris, já que é visto em Portugal como um traidor por ter levantado armas contra o país. Em 1918 publica um diário que tinha escrito sobre a terceira invasão napoleónica a Portugal e que ainda hoje constitui um importante documento da época. Em Portugal também não está editado nenhuma tradução destas memórias que só podem ser lidas em francês. A revolução liberal em Portugal em 1820 traz o perdão dos constituintes ao General Pamplona que regressa ao país, sendo eleito deputado pela Ilha Terceira. Não conseguindo ser reeleito no cargo, retira-se amargurado para a Quinta da Subserra em 1822. “É nesta altura que são feitos grandes melhoramentos na quinta, no palácio, na capela de Subserra, que estava arruinada desde o terramoto de 1755. A quinta que agora conhecemos é fruto dessas obras realizadas”, conta Carlos Silveira. Devido ao seu papel na Vilafrancada, é nomeado por D. João VI Ministro da Guerra e da Marinha em 1923 e também de Ministro assistente ao despacho. D. João VI também o tornar Conde de Subserra, por decreto datado de 1 de Junho de 1823. Em Junho de 1828 foi preso por ordem expressa de D. Miguel, morrendo quatro anos depois no Forte da Graça em Elvas. (Fonte "o mirante)

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