🌆 AVENIDA PAULISTA AOS DOMINGOS - SP 【4K 】| AS CAMPANHAS ELEITORAIS PARA PREFEITURA EM 2024
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 Published On Sep 24, 2024

Nos últimos domingos, a Avenida Paulista tornou-se um espaço de intensa disputa política, onde os candidatos à prefeitura de São Paulo em 2024 utilizaram o local para suas campanhas, engajando diretamente com a população. Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB), Pablo Marçal (PRTB) e José Luiz Datena (PSDB) marcaram presença, cada um buscando conquistar eleitores em meio à diversidade cultural e social que frequenta a avenida.

Guilherme Boulos trouxe a discussão sobre moradia e transporte público para o centro de sua campanha, conectando-se com um público jovem e progressista. Realizando caminhadas e comícios, Boulos destacava a necessidade de políticas sociais inclusivas, em contraste com as prioridades do atual prefeito, Ricardo Nunes, que se focou na continuidade de sua administração. Nunes, por sua vez, utilizou a Paulista para mostrar as obras públicas realizadas em seu governo, tentando convencer os eleitores de que ele era a melhor escolha para garantir a estabilidade e o progresso da cidade.

Tabata Amaral seguiu uma linha diferente, usando a avenida para promover discussões sobre inclusão educacional e igualdade de gênero, temas centrais em sua campanha. Ela conseguiu mobilizar parte do eleitorado feminino e jovem, mas ainda enfrentava resistência de setores mais conservadores da cidade. Enquanto isso, Pablo Marçal organizava eventos voltados ao empreendedorismo e inovação, atraindo um público interessado em soluções práticas para o desenvolvimento econômico.

Mas as campanhas não foram feitas apenas pelos candidatos. A Avenida Paulista, aos domingos, virou um espaço de debate espontâneo entre eleitores. Questões como corrupção, segurança pública e transporte dominaram as conversas, gerando discussões acaloradas. Esse cenário refletiu a polarização crescente que marca as eleições de 2024, com diferentes visões de futuro para a cidade colidindo em um espaço público simbólico.

Além dos eventos políticos, a avenida também foi palco de manifestações culturais e sociais. Grupos de ciclistas usaram o espaço para promover campanhas de sustentabilidade, enquanto artistas de rua faziam performances que mesclavam arte e política, criando um ambiente de resistência cultural. O evento "Domingos Musicais" trouxe apresentações de samba, rap e funk, transformando o espaço em um centro de expressão cultural e política.

Manifestações ligadas ao movimento LGBTQIA+ também tiveram grande presença, especialmente após a Parada do Orgulho. Esses eventos, que discutiam a inclusão e os direitos humanos, foram frequentemente integrados às campanhas de Boulos e Tabata, ambos fortes defensores dessas pautas.

No entanto, as tensões começaram a surgir conforme as eleições se aproximavam. Apoiadores de Ricardo Nunes e Boulos se confrontavam, obrigando a polícia a intervir em alguns momentos. Tabata Amaral, em eventos focados no meio ambiente, enfrentou protestos de grupos que defendiam o desenvolvimento urbano. Boulos intensificou seus ataques a Nunes, especialmente sobre as relações do governo com empresas de transporte público, o que levou a protestos de sindicatos alinhados às suas críticas.

A cultura de rua também se tornou um ponto de debate. O funk e o hip-hop, sempre presentes na Paulista, foram utilizados como símbolos da periferia e da resistência cultural, recebendo apoio de Boulos e Tabata, enquanto eram criticados por setores mais conservadores da cidade, que viam essas manifestações como desvirtuadas do foco político.

José Luiz Datena, por sua vez, tentou se posicionar como mediador desses conflitos. Em seus eventos, ele prometia um combate duro à criminalidade e à corrupção, temas centrais de sua campanha. Contudo, suas aparições na Paulista foram marcadas por resistência de eleitores mais progressistas, que viam suas propostas como punitivistas demais.

No final, a Avenida Paulista se transformou em um microcosmo das eleições de 2024. As campanhas não se limitaram a promessas políticas, mas envolveram manifestações culturais, sociais e artísticas, que refletiram as diferentes visões de futuro para São Paulo. Cada domingo foi marcado por uma nova expressão do que está em jogo nessas eleições, com a avenida funcionando como um termômetro das tensões e esperanças da maior cidade do Brasil.

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