A Fazenda Monte Alegre tem uma história intimamente ligada a Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, o Barão de Paty do Alferes, um membro da família que dominou a região da "Serra Acima" por quase 200 anos. Embora não tenha sido ele quem a construiu, o barão estabeleceu Monte Alegre como seu principal centro de negócios e residência a partir de 1855. Com instalações de destaque e mais de 200 escravizados em 1859, a fazenda era uma das mais bem equipadas da região.

Em 1861, após receber o imperador Pedro II em 1858, o barão realizou uma grande reforma na fazenda, finalizada no mesmo ano de sua morte. A Monte Alegre era uma propriedade completa, com oratório, moinho, engenho de farinha, senzalas, armazéns, cafezais, canaviais e enfermarias para os escravizados.

Após a morte do barão, sua esposa, a Baronesa de Paty, assumiu a fazenda. Em 1911, a propriedade foi vendida à Joaquim Ribeiro de Avelar e, posteriormente, fragmentada e vendida a diferentes proprietários. Na década de 1980, o arquiteto Dr. Gabriel a adquiriu e passou seis anos restaurando a fazenda.