A DANÇA DO VENTRE ESTÁ SE TORNANDO VULGAR? | Pode isso de fenda no sovaco?
Naiara Müssnich Rotta Gomes de Assunção Naiara Müssnich Rotta Gomes de Assunção
436 subscribers
481 views
57

 Published On Premiered Feb 7, 2021

Uma reportagem do que saiu no Fantástico duas semanas atrás reavivou essa discussão que é uma constante no meio da dança do ventre.

A reportagem elaborada pela Rede Globo, em nossa opinião, contou de maneira realista e positiva a trajetória de Lurdiana e seu estrelato como bailarinas de dança do ventre no Egito, e ainda contou com a incrível contribuição da mestra em cultura árabe, Marcia Dib, com uma ótima avalição sobre a dança de Lurdiana em seu contexto egípcio. Uma feliz surpresa já que, normalmente, as representações de países árabes e seus costumes na grande mídia brasileira costumam cair em estereótipos orientalistas, como já discutimos em posts e cursos doo Hunna Coletivo (@hunna.coletivo no Insta!).

Mas já que a reportagem, ainda assim, conseguiu levantar o lado crítico de praticantes de dança do ventre no Brasil, no vídeo de hoje, vamos discutir essas questões relacionadas ao discurso sobre a “vulgarização da dança do ventre” de maneira científica, através da metodologia da antropologia.

Que tal a gente pensar nisso estruturalmente? Vem com a gente!

Se você se interessa por conteúdos como esse, siga o Coletivo Hunna: Historiadoras que dançam!
No Instagram:   / hunna.coletivo  
E no Facebook:   / hunna.coletivo  

Pra quem quiser a lista de referências bibliográficas utilizadas para a elaboração do vídeo, aqui vai:

1 - Tese de doutorado de Roberta Salgueiro “Um longo arabesco: corpo, subjetividade e transnacionalismo a partir da dança do ventre.”, publicada em 2012 (leitura OBRIGATÓRIA pra quem quiser entender o mercado de dança do ventre brasileiro a partir desse olhar crítico).

2- Artigo “A dança do ventre e a (en)genderização da sexualidade étnica na “miscigenada” nação brasileira” de John Tofik Karam, publicado em 2010.

3 – Artigo “The Madonna-Whore Dichotomy: Men who perceive women's nurturance and sexuality as mutually exclusive endorse patriarchy and show lower relationship satisfaction.” de Orly Bareket, Rotem Kahalon, Nurit Shnabel e Peter Glick, publicado em 2018.

4 – Entrevista realizada com Lidiane Souza em setembro de 2019.

5 – Dissertação de mestrado de Naiara Assunção “The Brazilian experience of Belly Dance in Egypt: Contrasts and Paradoxes”, defendida em 2020.

show more

Share/Embed