A Flup trouxe como grande homenageada de 2023, além do escritor e cria Machado de Assis, uma Iyalorixá.
Com Mãe Beata, a Flup celebra as raízes da literatura brasileira, que ao contrário do que as elites intelectuais brancas construíram, tem sua força nas periferias, nos povos originários, nas matrizes africanas.
A literatura, essa instituição de livros e cânones, na Flup, louva a oralidade como escrita ancestral. Por isso Mãe Beata.
Com apresentação da jornalista Flávia Oliveira, contamos um pouco sobre essa grande mulher, uma intelectual da oralidade, sacerdotisa que transbordou os muros do terreiro de Candomblé Ilê Axé Omiojuarô, em Miguel Couto, na Baixada Fluminense, sem deixar de cultivar suas raízes, sua ancestralidade, e lutou pelos direitos humanos, sobretudo nas questões raciais, de gênero e LGBTQIA+.

Acompanhe esse momento emocionante com os depoimentos de grandes mulheres, yalodês do nosso tempo, que conviveram com Mãe Beata.

Que 13 de maio!