Published On Jul 12, 2014
À Beira do Abismo
(Paco Bandeira)
À beira do abismo
no plano deserto
do pensamento...do pensamento...
A boca do inferno
cada vez mais perto
do pensamento...do pensamento...
Com a alma presa na alcateia
dos meus próprios sentidos
e a porta da vida trancada
por dentro de mim
eu hei-de arranjar força nova
para me levantar
eu hei-de livrar-me do medo
do vício de ti
e hei-de promessa e esperança
erguer-me e lutar
e hei-de vencer-me e voltar
aos cais donde parti
e hei-de amar e aceitar como os simples
as coisas da vida...
A vida é mais que ser, mais que parecer...
Eu vou sair daqui pra mim
eu sei que sou capaz
eu hei-de ser de novo a minha voz
ai maldita escravidão
maldito mal, maldito sim
o teu poder em mim já não tem mão...
Jamais viverei emoções artificiais
agora só quero da vida o que for e vier
se a dor e solidão derem por mim neste cais
esperá-las-ei com o sorriso
de quem sabe o que quer
e hei-de amar e aceitar como os simples
as coisas da vida
a vida é mais que ser, mais que fingir...
Eu vou sair daqui pra mim
eu sei que sou capaz
eu hei-de ser de novo a minha voz
ai maldita escravidão
maldito mal, maldito sim
o teu poder em mim já não tem mão...
Eu vou sair daqui pra mim
eu sei que sou capaz
eu hei-de ser de novo a minha voz
ai maldita escravidão
maldito mal, maldito sim
o teu poder em mim já não tem mão...