CICLO DOS SONHOS - VIDA-SONHO - Cris Takuá, Moisés Piyãko e Ailton Krenak
SELVAGEM ciclo de estudos sobre a vida SELVAGEM ciclo de estudos sobre a vida
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 Published On Premiered Apr 26, 2022

Áudio em inglês:    • CYCLE "DREAMS" - DREAM-LIFE - Cris Ta...  
Colabore com escolas vivas: http://selvagemciclo.com.br/colabore/

Este encontro foi gravado. Estaremos no chat para comentar a conversa ao vivo.
Agradecemos Elisa Mendes pela edição deste vídeo.

26/04 – Quarto encontro: VIDA-SONHO
O sonho, guia para as nossas escolhas diárias.
Conversa com Cristine Takuá e Moisés Piyãko. Cristine Takuá é filósofa, rezadora, parteira, educadora e artesã. Moisés é um respeitado xamã e profundo conhecedor das tradições espirituais de seu povo, os Ashaninka.


Para o clã Kehiriporã (do povo Desana), ou filhos dos desenhos do sonho, antes do mundo existir, ele foi sonhado. A vida, o mundo, ou o que fazemos dele, seria um desenho feito em uma dimensão invisível durante a vigília. Esse planejamento da existência, a partir de seu espectro mais sútil, demanda confiança e preparo. Há culturas que zelam por este portal e cuidam para que suas crianças sejam alfabetizadas na linguagem onírica. Vivemos em um mundo que se projeta a partir de dados, cenários e estatísticas. Esta condição racional, baniu o sonho para a condição de devaneio, fantasia, ou, até mesmo, delírio. Nosso ciclo de estudos consultará conhecimentos de pessoas, culturas e povos que confiam na linguagem e no poder transformador dos sonhos. Será, também, uma introdução a todo o percurso que sonhamos trilhar de agora em diante, envolvendo relações colaborativas e regeneração de Gaia.

Convidamos a artista Zoé Dubus, autora das obras que ilustram o ciclo, para acompanhar os encontros e criar desenhos a partir das conversas.


O Ciclo de Leitura sobre Sonhos acontece em quatro encontros semanais de 2 horas às terças-feiras, transmitidos no canal Selvagem do Youtube.

Datas: 05, 12, 19 e 26 de abril de 2022
Horário: 16h às 18h
Convidados: Nastassja Martin, Leandro Altheman, Sidarta Ribeiro, Cristine Takuá e Moisés Piyãko
Mediado por Ailton Krenak
Artista Convidada: Zoé Dubus
* Os encontros ficarão disponíveis aqui no canal.

Inscreva-se para receber novidades e informações sobre os ciclos: selvagemciclo.com.br/ciclos


Cristine Takuá
É filósofa, rezadora, parteira, educadora e artesã indígena e vive na aldeia do Rio Silveira, onde é professora independente. É diretora e fundadora do Instituto Maracá. Membro fundadora do FAPISP (Fórum de articulação dos professores indígenas do Estado de São Paulo). Participou do Selvagem 2019 e hoje coordena as Escolas Vivas do Selvagem.

Moisés Piyãko
É um respeitado xamã e profundo conhecedor das tradições espirituais dos Ashaninka. Mora na aldeia Apiwtxa, localizada às margens do Rio Amônia, Acre. Moisés participou do Selvagem 2018, contando a história oral e o mundo espiritual do seu povo.

Carol Comandulli (participação especial)
Carolina Comandulli é Mestre em Antropologia, Ecologia e Desenvolvimento e Doutora em Antropologia pela University College London – UCL. Convive e colabora com povos indígenas da Amazônia e Mata Atlântica há 20 anos na implementação de políticas indigenistas em organizações locais. Contribuiu para a Associação dos Ashaninka do Rio Amônia – Apiwtxa. Participa de grupos acadêmicos como o Ciência Cidadã Extrema e o Centro de Antropologia da Sustentabilidade e Desafios de Pesquisas Multidisciplinares.

Mediação: Ailton Krenak
Pensador, ambientalista e uma das principais vozes do saber indígena. Criou, juntamente com a Dantes Editora, o Selvagem – ciclo de estudos sobre a vida. Vive na aldeia Krenak, nas margens do rio Doce, em Minas Gerais. É autor dos livros Ideias para Adiar o Fim do Mundo (Companhia das Letras, 2019), O Amanhã Não Está à Venda (Companhia das Letras, 2020) e A Vida Não é Útil (Companhia das Letras, 2020).

Artista convidada: Zoé Dubus
Nasceu em Paris em 1986, cidade onde atualmente reside e trabalha. Formada pela École Nationale Supérieure des Arts Visuels de la Cambre em Bruxelas, Zoé Dubus desenvolveu um trabalho que permeia a escultura, o desenho e a pintura. Em 2011, se muda para o Rio de Janeiro, no contexto do Programa Aprofundamento conduzido pela artista Anna Bella Geiger, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Durante os 6 anos que passou no Rio de Janeiro, Dubus reforçou seu universo festivo, fantástico e social, influenciado sobretudo pela cultura do carnaval e pelo abismo social. Seu trabalho já foi exibido em diversas exposições coletivas em Londres, Bruxelas, Rio de Janeiro e Paris. Se destacam duas exposições individuais, uma na galeria Artur Fidalgo, no Rio de Janeiro, e outra no Espace Voltaire em Paris.

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