Lutero e a Pseudo Reforma
História e Fé Católica - Lorenzo Lazzarotto História e Fé Católica - Lorenzo Lazzarotto
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 Published On Nov 7, 2020

Quem foi Martim Lutero? Um Reformador de boa-fé, cuja obra saiu do controle? Se a imagem pura do Frade alemão costuma ser a primeira impressão de muitos, um olhar mais atento nas biografias do Ex-Agostiniano revelam um aspecto tenebroso.

FONTES:

Lutero - BRENTANO, Franz Funck.


“A concupiscência absolutamente invencível (...) foi o ponto de partida da “conversão” de Lutero.
Eis o que tudo explica. Pouco a pouco ele chegou a um estado de alma no qual já não era mais o caso de lutar ou de resistir contra as tentações e os desejos da carne, nem mais questão de as dominar. Bastava que um desejo surgisse para que o consentimento viesse em seguida.”
“(...) A concupiscência tornou-se nele cada vez mais indomável, até lhe parecer enfim invencível.
Isto foi para ele um motivo suficiente para abandonar como inútil “sua maneira” de praticar a virtude, que ele identificava com a “verdadeira” e, como pretexto pretendeu ele que Deus nos pedia o impossível, e que nós não podíamos observar a sua Lei.
Daí não restava mais que duvidar de nós mesmos e de nossas obras, e de “nos refugiarmos sob as asas da galinha”, a viver de viver à vontade sob o manto da justiça de Cristo, que cumpriu a lei por nós e que não imputa o pecado, quer dizer, a concupiscência invencível, àqueles que confiam nele.”
(DENIFLE, Luther El Le luthéranism, pp. 172 e 459)
***
“Com este meu casamento tornei-me tão desprezível que os anjos se hão de rir e os demônios chorar. Só em mim escarnece o mundo a obra de Deus como ímpia e diabólica”
(Lutero - De Wette, III, 2, 3).
***

Em carta ao amigo Spalatino, que tinha dúvidas sobre se casar, Lutero escreve em 1522, antes de anunciar seu próprio casamento:

“Ademais, quanto ao que escrever e a respeito da minha união, não quero que te admires por eu não me casar, já que sou reconhecidamente um famoso devasso. Seria muito mais de admirar que eu, que escrevo tantas vezes sobre coabitação, que me misturo às mulheres, que desde há muito me tornei mulherengo, dissesse haver casado com alguma Contudo, se pedes um exemplo meu, aqui tens um poderosíssimo.
Pois tive simultaneamente três mulheres e as amei tão ardentemente que perdia duas delas, aceitas por outros esposos... Porém tu, ó amante preguiçoso, não ousas tornar-te marido nem de uma sequer!.”
(Lutero - De Wette, III, 9)

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