Deau - Casulo (Vídeo Oficial)
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 Published On Premiered Oct 21, 2021

“Casulo” - Faixa nº 2 do álbum “Cabeça a Prémio” (Deau, 2021).

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  / deauoficial  
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Créditos (Áudio):
Letra e Voz: Deau
Produtor: D-One
Gravação, Mistura e Masterização: D-One

Realização do Vídeo e Edição:
ATOMOSTUDIO
(  / atomostudio___  )

Letra:

Estou nesse casulo que me isola do mundo,
O meu dia precisa da tua cor.

Um dia vais acordar a meio do efeito da anestesia,
Olhar à volta e pedir para pararem com a cirurgia
E mesmo que alguém te diga “É tarde para voltar atrás”,
Grita: Eu cada vez cedo menos a esse tarde de mais!
É quando tu te deixas domar que tu te deixas de amar.
O tempo sente-se a encolher
E a gente senta-se a encalhar.
Razões para não se colher o que se escolher
Porque se calhar
Podem nunca vir a brotar
Os frutos que a gente plantar.
Quem procura sempre o horizonte
Nunca o encontra, porque ele é do contra
E afasta-se a cada passo dado.
Eu sei, dá trabalho,
Mas opção não tenho outra
Que não seja replicar o que se procura
No sítio em que se está parado,
Para assim, se conseguir sentir
Que se vê onde se quer estar
E que se está onde se quer ir.
Falhar é importante no processo de evoluir
E para vingar basta levantar uma vez a mais
Do que aquelas que se cair.
Às vezes o dia adia-me o carpe diem
Perdido e nada guia-me
A bom porto para largar a âncora.
Às vezes o destino é tirano,
Afasta e tira-me a forma de fazer sorrir
Quem chora comigo e sangra.
REFRÃO:
Amor, estou nesse casulo que me isola do mundo,
O meu dia precisa da tua cor.
E muito.
(x2)

Vou continuando às voltas neste carrossel
Sem saber onde ou quando é que ele vai parar.

Trago um jardim de emoções à flor da pele,
E dentro dos meus olhos o sabor do mar.
Rostos e coroas no fundo dos poços da minha cara
Distingo os desejos de quem passa
Dos de quem tenha a posse da água
E algures no deserto,
Entre o que fujo e o que quero,
Há sempre um azar que encontro
Que se torna na sorte que nunca espero.
Registo os gestos pouco justos
Onde leio o aleive,
Olhares castos têm muitos custos
Caso a lei aleije,
Não há gastos com desgostos ocos
Quando derramo leite.
Vivo para deixar algo digno aos outros
Enquanto eu rumo ao leito.
Deixa doer o que há de ir
Até já não fazer falta,
Que assim talvez haja
Quem vire o vazio que tens na alma.
Nem sempre o que morde o anzol
Preso às linhas da tua palma
Acalma a fome que ainda come
Na mesa da tua sala.

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