Byung Chul Han • Sociedade do cansaço [6. O caso Bartleby]
Alfredo Oliva Alfredo Oliva
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 Published On Premiered Mar 14, 2024

1. Quem é Byung-Chul Han?
Filósofo asiático, nascido na Coreia do Sul em 1959, que vive na Alemanha
Ensaísta sobre o mundo contemporâneo

2. Sociedade do cansaço
HAN, B, C. Sociedade do cansaço. Petrópolis: Vozes, 2015.
Livro publicado em 2010, na Alemanha
Traduzido para o Português em 2015, pela Vozes
Vou destacar alguns aspectos do capítulo 6. “O caso Bartleby”

- Posição 479 O relato de Melvilles “Bartleby”, que foi objeto de diversas interpretações metafísicas ou teológicas, admite também uma leitura patológica. Essa “história provinda da Wall Street” descreve um universo de trabalho desumano, cujos habitantes, todos eles, são degradados a animal laborans.

- Posição 493 A sociedade descrita por Melville é ainda uma sociedade disciplinar. Assim, todo relato está perpassado de muros e paredes, elementos de uma arquitetura da sociedade disciplinar. “Bartleby” é propriamente uma “história de Wall street”.

- Posição 508 A interpretação ontoteológica de Bartleby feita por Agamben, que abstrai de todo e qualquer aspecto patológico, já fracassa nos dados da narrativa. Ela tampouco leva em consideração a mudança da estrutura psíquica da atualidade.

- Posição 551 A fórmula de Bartleby “I would prefer not to” afasta-se de qualquer interpretação messiânico-cristológica. Essa “história provinda da Wall Street” não é uma história da “des-criação” [Ent-schöpfung], mas uma história do esgotamento [Erschöpfung]. Queixa e acusação, juntas, formam a invocação com a qual se encerra a narrativa: “Oh Bartleby!, Oh, humanidade!”

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